Quinta – feira, 21 de Outubro
Haverá interpretação simultânea em espanhol, inglês, francês e português.
18:00h Brasilia Bem-vindo
18:20h Brasilia (Plenaria) “Impactos diferenciados da Covid 19: organizando dentro das comunidades e olhando para o futuro”
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20:00h Brasilia Networking
Sexta – feira, 22 de Outubro
Haverá interpretação simultânea em espanhol, inglês, francês e português.
11:00h Brasilia Bem-vindo
11:10h Brasilia PLENÁRIA: O ano da mudança: Edição para a América Latina
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13:25h Brasilia “Sem segurança não há democracia: compartilhando estratégias contra a violência política”.
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Protocolos para a participação de pessoas trans em proceso democrático
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15:30h Brasilia Workshop – A incidencia política como forma de participação para a defesa dos DDHH – vagas limitadas
(Em espanhol, sem interpretação)
Sábado, 23 de outubro
Haverá interpretação simultânea em espanhol, inglês, francês e português.
11:00h Brasilia Bem-vindo
11:20h Brasilia PLENÁRIA: Lições aprendidas durante a pandemia: governos locais da região
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13:00h Brasilia Workshop – Boas práticas para a formulação de políticas públicas LGBTIQ
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Diagnóstico dos partidos políticos –
(Em espanhol, sem interpretação)
Estratégica de visibilidade, porta-voz público e comunicação política
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Segurança preventiva contra assédio e violação dos direitos humanos
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14:55h Brasilia PLENÁRIA: Repensando a democracia para não voltar atrás na igualdade
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Haverá interpretação simultânea em espanhol, inglês, francês e português.
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Haverá interpretação simultânea em espanhol, inglês, francês e português.
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(Em espanhol, sem interpretação)
Haverá interpretação simultânea em espanhol, inglês, francês e português.
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(Em espanhol, sem interpretação)
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PLENÁRIA: Impactos diferenciados da Covid 19: organizando dentro das comunidades e olhando para o futuro
“Estamos todos no mesmo mar, mas nao no mesmo barco”. Embora a intenção fosse espalhar a mensagem de que a pandemia afetou todas as pessoas igualmente, é uma realidade que a Covid – 19 aumentou as lacunas existentes e marginalizou os grupos mais vulneráveis. Falaremos sobre os movimentos de resistência e solidariedade que foram gerados em resposta à crise pandêmica enquanto analizamos o que nos levou a este ponto? E como podemos nos proteger de voltar a esse estado de vulnerabilidade.
Destacaremos boas práticas de aprendizagem que, como movimiento social, tivemos no contexto da pandemia de HIV/AIDS e como o trabalho comunitário e de base nos permitiu cultivar experiências de geminação e solidariedade que nos permitiram na atual pandemia COVID-19, liderar ações de ajuda socialmente coletiva e propor políticamente boas práticas de atenção diferenciada.
Painelistas
Alícia Krüger
Dr (PharmD), Brazil
Franco Fuica
Profesor, Chile
Kenita Placide
Executive Directive, Saint Lucia
Salma Luevano Luna
Mexico
PLENÁRIA: O ano da mudança: Edição para a América Latina
No último ano, diferentes movimentos sociais abalaram a coluna vertebral da América Latina do mundo. A maré verde na Argentina, o grito social por uma nova constituição no Chile, a reativação do protesto social na Colômbia e no Brasil, a resistência na América Central, a maré roxa contra o feminicidio no México e a luta contra a violência policial na América e no mundo: Eles inspiraram milhares de pessoas em todo o mundo a potencializar o sentido da ação coletiva, o espaço público como lugar legítimo de resistência e a construção de agendas e consensos políticos como ações necessárias para rever os espaços porosos das democracias. Vamos compartilhar neste espaço as lições que esses movimentos deixaram e como podemos tecer nossas vontades para um bem comum: justiça e equidade social.
Painelistas
Jeniffer Mella Escobar
Abogada, Chile
M Género y Derecho. Políticas Públicas contra la desigualdad, Mexico
Luis Carlos Leal Angarita
Médico, Colombia
Victor Madrigal-Borloz
UN Independent Expert on Sexual Orientation and Gender Identity, Costa Rica
Sem segurança não há democracia: compartilhando estratégias contra a violência política
O obstáculo mais intimidante à participação política das pessoas LGBTI é a violência. Os panelistas compatilharão suas experiências neste espaço de apoio e seguro. Parar de participar não é uma opção para muitas pessoas; Portanto, usaremos este espaço para mostar quais estratégicas funcionaram melhor para continuar lutando pela igualdade a partir de nossos respectivos espaço.
Tudo isso no marco de uma democracia regional, que caminha em meio a uma prática sistemáticas da violência, da criminalização da luta social e da indefesa que – fruto de práticas preconceituosas estabelecidas na sociedade – tem de sofrer tantas pessoas que buscam exercer sua liderança em meio à estigmatização por pertencer a um grupo populacional.
Painelistas
Alberto de Belaunde
Master, Perú
Alejandra Menjívar Guadrón
Internacionalista, El Salvador
Javier Estrada Tobar
Licenciado, Guatemala
Robeyoncé Lima
Local congresswoman, Brasil
Protocolos para a participação de pessoas trans em proceso democrático
México, Perú e Colômbia já possuem um protocolo de participação política para pessoas trans em processos eleitorais, que visa estimular sua participação nas urnas, que os processos eleitorais, que visa estimular sua participação nas urnas, que os processos eleitorais tenham enfoques diferenciados e protocolos de segurança e que os partidos políticos incluam ações para promover a participação de trans pessoas em suas listas. A partir de suas experiências, os panelistas compartilharam sobre as circunstâncias que devem ter ocorrido para que este protocolo prosperasse e qual foi o papel dos ativistas e das instituições. Vamos analisar o que vem depois do protocolo trans e quais são os próximos passos para garantir a participação de todos na política.
Painelistas
Luisa Rebeca Garza Lopez
Maestra, Mexico
Marlon David Pabón Castro
Abogado, Colombia
Tomás Javier Anzola Rodríguez
Coordinador de Incidencia Política del GAAT, Colombia
PLENÁRIA: Lições aprendidas durante a pandemia: governos locais da região
Os governos municipais da maioria dos países têm desempenhado um papel estratégico na resposta municipal aos desafíos políticos e urbanos decorrentes da pandemia Covid-19. Em numerosas ocasiões, o seu papel foi duplo: por um lado, atuaram como veículos de implementação de medidas estabelecidas a nível nacional e, por outro lado, conduziram respostas abrangentes e innovadoras para abordar os cidadãos por meio de mensagens fortes e claras. Neste momento, geraremos um espaço de intercâmbio que tornará visíveis as experiências internacionais e regionais e o aprendizado sobre governo e democracia em nível local, em tempos de pandemia.
Da mesma forma, iremos destacar as boas práticas que os governos locais têm procurado para abordar às dificuldades e efeitos desiguais que esta situação tem tido para as pessoas LGBTI, em termos de acesso aos serviços de saúde (medicamentos, cuidados e serviços relacionados com o HIV), acomodação, emprego, renda, condições de mobilidade humana, falta de reconhecimento legal de sua identidade de gênero, entre outros. Será discutido como os governos locais tem respondido a estas necesidades a partir de uma abordagem diferenciada.
Painelistas
Cássio Rodrigo de Oliveira Silva
Coordinador de Políticas Públicas LGBTI de São Paulo, Brasil
David Alonzo
Director de Diversidad en la Alcaldía Mayor de Bogotá, Colombia
Ivan Chanis Barahona
Lawyer, Panamá
María Rachid
Professor, Argentina
Michelle Vargas Lobo
Estudiante de Licenciatura en Enfermería, Argentina
Sergio Miranda
Director de la Secretaría de Diversidad de la Intendencia de Montevideo, Uruguay
Workshop – Boas práticas para a formulação de políticas públicas LGBTIQ
(Em espanhol, sem interpretação)
As políticas públicas buscam atender às necesidades de uma determinada sociedade a partir do nível estadual. A participação do cidadão no proceso de formulação é fundamental tanto para a promoção de interesses comuns, como para uma adequada identificação das necesidades e posibilidades de concretização das acões requeridas. Nesse sentido, o workshop “Boas práticas para a construção de políticas públicas LGBTIQ” terá como base a política pública para a garantia integral dos direitos das pessoas dos setores sociais LGBTI de Bogotá.
É proposta uma análise de necessidades de acordo com o que cada participante da oficina identifica, levando em consideração seu contexto particular e a situação atual. As lições aprendidas nos diferentes momentos da política pública LGBTI de Bogotá serão compartilhadas de forma que sirvam de subsídio para outras políticas. Da mesma forma, serão fornecidos elementos estratégicos tanto para a sociedade civil como para os integrantes das intituições do estado, para influenciar as fases de preparação, agenda pública e formulação de políticas. As potencialidades e dificuldades no processo de construção de políticas públicas LGBTIQ serão analisadas coletivamente.
Painelistas
Teams of the Directorates of Sexual Diversity and Sector Policies of the District Planning Secretariat
Equipo profesional interdisciplinary, Colombia
Estratégica de visibilidade, porta-voz público e comunicação política
(Em espanhol, sem interpretação)
Os candidatos e as candidatas abertamente LGBTI compartilharão estratégias de comunicação em um contexto eleitoral e o reconhecimento das vantagens e desvantagens de enquadrar uma campanha eleitoral.
Painelistas
Alejandra Parra Cárdenas
Mexico
Armando Estrada Leyva
Maestría en Políticas Públicas, Mexico
Mauricio Andrés Toro Orjuela
Congresista de la República de Colombia, Colombia
Segurança preventiva contra assédio e violação dos direitos humanos
(Em espanhol, sem interpretação)
Utiliza conceitos de segurança holística, organização, liderança e porta-voz para identificar e otimizar suas estratégias de atuação no âmbito dos direitos humanos.
Painelistas
Pilar Rojas Salas
Magister en Políticas Públicas Comparadas, Perú
PLENÁRIA: Repensando a democracia para não voltar atrás na igualdade
Os últimos anos trouxeram enormes desafios – novos e persistentes – para o movimento LGBTI regional nas Américas e no mundo. Após 3 dias de Encontro repleto de conversas francas com as lideranças mais destacadas da região, encerraremos nossa conferência falando sobre os próximos passos para repensar a democracia no contexto atual.
Violência, grupos antidireitos, discurso de ódio tentam nos fazer recuar, mas as pessoas que fazem parte desse esfoço coletivo, temos claro que a participação política é essencial. Neste espaço repensaremos as estratégias regionais para continuar avançando porque a democracia exige igualdade.
Painelistas
Andrea Jenkins
City Council Vice President, United States
Enrique Torre Molina
Activista y consultor de comunidad LGBTQ+, Mexico
Esteban Paulon
Licenciado, Argentina
Ludwika Vega Espinoza
Lic. Mercadotecnia, Nicaragua
Orgullosamente LGBTI y negra: obligando a las instituciones a escuchar
De Brasil a Estados Unidos a Colombia, las poblaciones negras de las Américas están reclamando respeto e igualdad social y económica de una manera más clara y contundente. Muchos de estos nuevos liderazgos son además de Afrodescendientes, abiertamente LGBTI, lo que está uniendo más aún la lucha por la igualdad de ambas poblaciones. Cargos electos negros y abiertamente LGBTI de todo el continente discutirán sobre los retos pendientes para ambas poblaciones y la fuerza de la representación política como herramienta para alcanzar la igualdad.
Modera:
onica Bothner,, Oficial de Programas, FRI, Noruega
Panelistas
Tatiana Rentería
Vocal, Junta Parroquial de Borbón, Ecuador
Leslie Herod
Representante a la Asamblea, Asamblea General de Colorado, Estados Unidos
Narciso Torres
Organización CNOA, Colombia
La salud como un derecho y su inclusión en la agenda de las organizaciones LGBTI
Promover la inclusión del Derecho a la salud es una prioridad en la agenda de las organizaciones LGBTI y de los gobiernos sub nacionales. Durante la sesión se abordará el Derecho a la Salud y Cobertura Universal en salud en la población LGBTI a través de experiencias exitosas de organizaciones que trabajan con personas que viven con VIH, la identidad de género y el acceso a los servicios de salud y el papel de los gobiernos locales en la garantía del Derecho a la salud de la población LGBTI.
Modera:
Paul Bonilla, Fondo Mundial
Panelistas
Alfredo Mejía
Plataforma Comunidad, Derechos, y Genero de América Latina y el Caribe, Colombia
Miguel Ángel Barriga
Red Somos, Colombia
Laura Weinstein
GAAT, Colombia
Dayana Hernandez
Candidata y Lideresa Trans, Costa Rica
Renae Green
Activista, Jamaica
Vivían Cuello
Investigadora, Caribe Afirmativo, Colombia
Marcial Ortega
Dirección de Diversidad Sexual, Colombia
La crisis democrática en Nicaragua
Harta de la penuria y la falta de libertades, hace un año la ciudadanía de Nicaragua salió a la calle para protestar por las reformas que estaba llevando a cabo el gobierno de Daniel Ortega. Un año después y tras una represión brutal que ha creado una gran crisis migratoria en los países vecinos, la situación se ha estancado y no se vislumbra una pronta recuperación de la democracia en el país. Líderes estudiantiles y de la sociedad civil conversarán en el panel sobre las estrategias para recuperar la democracia.
Modera:
Grunde Almeland, Parlamentario de Noruega
Panelistas
Víctor Agustín Cuadras
Líder Estudiantil, Nicaragua
Ana Quirós
Feminista y defensora de los derechos humanos,, Nicaragua/Costa Rica
Ludwika Vega Espinoza
Presidenta, Asociación Nicaragüense de Personas Transgénero, Nicaragua
La crisis democrática en Venezuela
La República Bolivariana de Venezuela está sumida en una crisis política, económica y social desde principios del 2013 que ha derivado en una crisis humanitaria a nivel continental. La legitimidad del gobierno venezolano está en cuestión y el país se ha convertido en un escenario de lucha geopolítica global. Este panel abordará las estrategias para la recuperación de la democracia en el país y el encaje de este conflicto en un escenario global de disputa de poder entre varias potencias mundiales.
Modera:
Francisco Herrero, Instituto Nacional Demócrata
Panelistas
Tamara Adrián
Asambleísta Nacional, Asamblea Nacional de Venezuela, Venezuela
Quiteria Franco
Directora, Unión Afirmativa, Venezuela
Luis Meneses
Presidente, Fundación Venezolana de Apoyo a la Diversidad Sexual, Colombia
Satisfaciendo las necesidades de personas refugiadas y migrantes en la región
El desplazamiento forzado, el refugio y la migración por razones económicas son una realidad constante en las Américas. Mientras que la migración se ha convertido en una cortina de humo para no hablar de desigualdad económica y corrupción, la población migrante sigue sufriendo exclusión económica, abuso, pobreza y discriminación en los países de acogida. Este panel de expertos abordará las principales necesidades de la población migrante y refugiada y las medidas que los países de acogida deberían de implementar, en un contexto continental cada vez más polarizado por discursos nacionalistas.
Modera:
Kenita Placide, OutRight
Panelistas
Gloria Careaga
Directora, Fundación Arcoíris, México
Ricardo Lara
Comisionado de Seguros, Departamento de Seguros de California, Estados Unidos
Carlos Romero
Director, Mesa de Diversidad Sexual, Guatemala
Juan Archila
Director, Fundación Censurados, Colombia.
Trabajando con políticos aliados en Centroamérica
A pesar de algunos avances en el campo de las políticas públicas, las personas LGBTI aún no gozan de igualdad legal en Centroamérica. Por ello, son necesarias las alianzas entre personalidades políticas y el movimiento LGTBI que trabajen tanto en la creación de políticas y leyes que garanticen los derechos de las personas LGBTI, como en la implementación de las políticas existentes. Personalidades políticas aliadas conversarán sobre la utilidad de estas alianzas y las estrategias más favorables para avanzar hacia la igualdad.
Modera:
Sindis Meza, Ford Foundation
Panelistas
Josué Godoy
Diputado, Asamblea Legislativa de El Salvador, El Salvador
Iván Chanis
Presidente, Fundación Iguales, Panamá
Cinthia Bonilla
Especialista Técnica de Género y Cooperación Internacional, Presidencia, Honduras
Contextualización de la incidencia política de las agendas LGBT en América Latina y El Caribe
La agenda de las personas LGBTI ha avanzado política y socialmente en América Latina y El Caribe durante los últimos años gracias a los esfuerzos de liderazgos que mantienen posicionando las posibles soluciones a las problemáticas que enfrentan día a día las personas LGBTI. Esto, a su vez, ha desencadenado un gran número de grupos a nivel regional que buscan el retroceso en derechos de las personas LGBTI; grupos que han llegado a escenarios de poder en distintos países. Caribe Afirmativo, Victory Institute y la Plataforma LGBTI por la Paz expondrán en este sentido el contexto mundial de la situación de las agendas LGBTI en el continente.
Responsables: Caribe Afirmativo, Victory Institute y LGBTI Por la Paz.
Diálogos colectivos sobre agendas LGBTI e incidencia política, construcción de paz y medios de comunicación
Las experiencias en la incidencia política de las agendas LGBTI en los distintos países que integran América Latina y El Caribe varían. Son muchas las estrategias de formación, participación y movilización en el continente, y es necesario que estas experiencias que han sido exitosas puedan compartirse con otras y otros que trabajan por la incidencia. En este espacio, liderazgos políticos LGBTI y de demás movimientos de la sociedad civil conformarán grupos de diálogo acerca de Planes de Desarrollo y Políticas Públicas territoriales con enfoque diferencial, partidos políticos, solución negociada, construcción de paz e implementación del acuerdo de paz con las FARC, alianzas y agendas con otros movimientos sociales, territorios amigables con derechos LGBT, retos de la democracia colombiana ante el ascenso de los fundamentalismos, migración LGBTI y medios de comunicación y redes sociales/virtuales.
Responsables: Caribe Afirmativo y LGBTI Por la Paz.
Socialización conclusiones del diálogo colectivo
Luego de compartir las experiencias exitosas de los distintos activismos LGBTI en Latinoamérica y El Caribe, este espacio representa una oportunidad de que conjuntamente los liderazgos políticos LGBTI de Colombia construyan un plan de trabajo específico para la promoción de las agendas LGBTI en el país y en la región.
Responsables: Caribe Afirmativo.
A conferência terá a duração total de 3 dias, 20, 21 e 22 de julho de 2023.
O Encontro começa com uma plenária conjunta de abertura e será dividido em 3 espaços paralelos chamados de Cúpulas.
Nos dias 21 e 22 de julho haverá uma agenda conjunta, disponível para cargos eleitos, ativistas e funcionalismo público, que será dividida em três tipos de sessões:
Sessões plenárias
Todas as pessoas participantes do encontro estão convidadas. Estas sessões serão abertas ao público e acontecerão uma de cada vez.
Sessões de painel
As sessões de painel ocorrem simultaneamente com as oficinas e são oferecidas três de cada vez.
Oficinas
Sujeitas à disponibilidade, as oficinas serão sessões práticas e interativas para o desenvolvimento de habilidades das pessoas participantes. A tradução estará disponível de acordo com o formato de cada oficina.
[Plenária] Apostando nas democracias repletas de cores
As condições enfrentadas pelas pessoas LGBTIQ+ em situações de vulnerabilidade em todo o continente têm estado em maior evidência e se acentuado nos últimos anos com a pandemia, os desastres ambientais e com os ataques à democracia. Como resultado dessas situações, o número de pessoas LGBTIQ+ em risco de insegurança alimentar, econômica e/ou habitacional continua a aumentar. Esta realidade inegável aumenta a necessidade de reimaginar a luta pela democracia como uma luta interseccional explicitamente contra a violência, a repressão estatal/policial e o racismo, a fim de não deixar ninguém para trás.
Junte-se a nós nesta conversa sobre os compromissos e responsabilidades que devemos assumir como sociedade civil, candidatas, eleitas, partidos políticos e como indivíduos a fim de não reproduzirmos sistemas de exclusão e criarmos uma visão compartilhada de democracias livres de desigualdade.
Mayor Anisse Parker (United States) | Iván Tagle (México) – Director General de Yaaj México | Jessica Sterm, Oradora (USA) – State Department US, Visión Agenda Internacional | Salma Luévano, Oradora (México) – Diputada Federal México | Genaro Lozano, Moderador (México) | Patria Jimenez, Panelista (México) – Primera Diputada Federal abiertamente lesbiana de México
[Cúpula] Histórias de Resistência, Resiliência e Coletividade do México: Melhores Práticas da Nossa Luta – Acesso por Convite
Neste espaço, ativistas LGBTI+ do México compartilharão suas melhores práticas e experiências usadas para promover a agenda LGBTI+ no país. Representantes das mais destacadas organizações participarão deste intercâmbio para fortalecer suas perspectivas e estratégias na promoção e defesa dos direitos da comunidade LGBTI+ a partir de suas diferentes trincheiras. Após o exercício, os resultados serão apresentados de forma sistematizada, através da geração de um instrumento que será compartilhado com todas as pessoas participantes do Encontro e também será lançado através das redes sociais como uma publicação original e coletiva resultante deste 6o Encontro de LGBTI de Lideranças Políticas das Américas e do Caribe.
[Cúpula] Combatendo Discursos de Ódio
O fenômeno dos discursos de ódio e do discurso dos direitos anti-LGBTI+, embora seja outra expressão da discriminação existente, é também uma reação dos setores ultra- conservadores e antidireitos à possibilidade de mudança social em favor do reconhecimento dos direitos e do respeito à diversidade sexual e de gênero. A visibilidade deste tipo de discurso é particularmente perigosa, pois ajuda a normalizar e legitimar a discriminação, o que agrava as condições de convivência social das pessoas LGBTI+. Este espaço nos proporcionará ferramentas para conhecer suas particularidades, os contextos em que se desenvolvem e os meios de que se utilizam, e nos ajudará a enfrentá-los melhor e a reduzir sua eficácia.
[Cúpula] Espaço de Fortalecimento para Eleites – Acesso por convite
Neste espaço, as pessoas eleitas abertamente LGBTQI+ da região, que se reunirão na Cidade do México, poderão trocar ideias e experiências em um espaço seguro. Incluirá painéis e oficinas relevantes para a capacitação e o desenvolvimento das pessoas eleitas pelo voto popular.
O foco da pauta do dia 21 é “Contextualizando a Interseccionalidade LGBTI” e aborda os seguintes temas no formato indicado.
Wendy Briceño, Panelista (México) | Andrés Cancimance, Panelista (Colombia) | Daiana Santos, Panelista (Brasil) MUJAR LESBICA NEGRA ELECTA DEPUTADA FEDERAL POR EL RIO GRANDE DE SUR
[Plenária] Contextos Políticos de Desigualdade e Interseccionalidade
O compromisso com a participação política como veículo indispensável da democracia não pode ser pensado sem a ocupação de nossas identidades e experiências nos espaços dos quais temos sido historicamente excluídas. Mas como podemos ocupar esses espaços que são criados para nos manter à margem? Junte-se a nós nesta conversa com lideranças de diferentes movimentos sociais para explorar como as identidades que nos atravessam também nos unem em face de um objetivo comum: a equidade. Analisaremos “como podemos colaborar a partir de nossas realidades sem cair no tokenismo e na banalização de nossas identidades?” e “como derrubarmos juntas as barreiras que visam nos impossibilitar sem deixar de lado nossas individualidades?”.
[Plenária] Fomentando lideranças trans na criação de agendas participativas Descrição:
Os direitos políticos e civis das pessoas com experiências de vida trans vão além de mudar o componente sexo/gênero dos documentos de identidade para exercer o direito de voto. Nesta conversa com lideranças trans e não bináries, discutiremos a invisibilização das barreiras e obstáculos à representação e participação trans, bem como a necessidade de redistribuir poder na criação de agendas que priorizem a eliminação das barreiras mais impactantes, tais como a falta de direitos à saúde, educação, trabalho decente, etc.
Andrés Treviño, Panelista (México) | Jeniffer Mella Escobar, Panelista (Chile)
[Sessão de Painel] Mapeamento Regional da Situação da Participação de LGBTQ+ nas Eleições Recentes
Os processos eleitorais em vários países da região têm significado processos complexos de polarização e fragmentação nos quais as candidaturas e agendas das diversidades sexuais e de gênero devem tentar sobreviver. Processos recentes como os da Colômbia, Brasil e Estados Unidos mostram descontentamento com a classe política, mas também permitiram que mais pessoas LGBTQ+ fossem eleitas para cargos políticos, carregando bandeiras de interseccionalidade e inclusão, mas também refletindo alianças com setores políticos que inclusive limitam os direitos das pessoas LGBTQ+. Esta mesa redonda permitirá analisar em um mapeamento regional a situação que coloca a atual participação política das pessoas LGBTQ+ em uma região complexa como as Américas e o Caribe.
[Sessão de Painel] Pintando caminhos coloridos para a participação LGBTIQ+
A luta e o ativismo de diferentes lideranças ao redor do mundo fizeram uma diferença histórica, pois o último ano significou uma verdadeira revolução para a participação política e cidadã de nossas comunidades com o maior número de pessoas LGBTIQ+ em espaços de representação popular. Esta sessão refletirá sobre os avanços e estratégias empregados por ativistas dentro e fora das instituições eleitorais e partidos políticos que garantem maior inclusão no processo político, como a criação das bancadas feministas no Brasil, a implementação de requisitos de paridade e alternância de gênero inclusivas no Peru e na Colômbia e cotas LGBTIQ+ no México.
[Sessão de Painel] Inovações Trans para Transformar Vulnerabilidades em Poder Político
Quando uma pessoa trans se candidata a um cargo eletivo, ela encontra uma série de desafios específicos que começam na campanha e não acabam quando são eleitas.
Além dos desafios comuns de toda campanha política, as pessoas trans precisam fazer um trabalho de educação contra a transfobia, mostrar que são realmente capazes de ocupar espaços de poder e decisão, lidar com violências físicas e psicológicas, combater as fake news e dialogar com outros parlamentares que não aceitam suas existências.
Mesmo com tantos obstáculos, cada vez mais pessoas trans estão conquistando seus cargos eletivos e desenvolvendo inovações que propõem uma nova forma de fazer política.
Nesta conversa, vamos conhecer quais são essas trajetórias de sucesso eleitoral que ressignificaram as questões trans, transformando o que era preconceito em potência política, além de debater as diferentes estratégias de marketing político usadas para desenvolver mandatos transcentrados e com pautas interseccionais.
[Sessão de Painel] Protegendo o voto trans na América Latina e no Caribe
As pessoas com experiências de vida trans têm historicamente enfrentado diferentes formas de violência política, especialmente porque muitos dos Estados Americanos não reconhecem a identidade de gênero, afetando o exercício de seus direitos eleitorais. Coletivos e organizações transgêneros têm documentado estas experiências através de observatórios eleitorais e este trabalho levou à criação de protocolos de voto transgênero no México, Peru e Colômbia.
O Observatório do Voto Trans na América Latina e Caribe convida vocês para uma conversa sobre experiências e estratégias de observação, processos de criação de protocolos e próximos passos na criação de uma estratégia regional para garantir o direito de voto para pessoas trans e não bináries.
O Observatório do Voto Trans é uma iniciativa colaborativa e plural de organizações independentes que coleta, processa e dissemina informações atualizadas relacionadas ao monitoramento e à promoção dos direitos políticos e eleitorais das pessoas transexuais na América Latina e no Caribe, e acolhe favoravelmente as boas práticas para o pleno exercício desses direitos.
[Sessão de Painel] Cooperação regional com base na experiência da Declaração de Mérida – Acesso por convite
A Declaração de Mérida foi aprovada no âmbito do Congresso Internacional de Cooperação LGBTI desenvolvido pela Fundación Triángulo e pela Agência Extremeña de Cooperación em 2017, em Extremadura, Espanha. Até hoje, ela foi endossada por múltiplas instituições e governos regionais e pelo próprio governo estadual do México.
A Declaração de Mérida promove o envolvimento de agências e instituições na inclusão da diversidade LGBTI em seus planos de cooperação internacional, com base no compromisso com o reconhecimento dos direitos de gays, lésbicas, bissexuais, transexuais e intersexos como direitos humanos, bem como a denúncia dos países que continuam a criminalizar essas populações, exortando à revogação de todas as regulamentações a esse respeito, com especial ênfase nas penas de morte e prisão e a proibição do direito de associação das pessoas LGBTI.
Atualmente, quase 80 países ainda consideram ilegal ser transgênero ou se relacionar com uma pessoa do mesmo sexo, passível de pena de morte.
A Declaração de Mérida é e deve ser um instrumento de defesa política, institucional e social, e na Fundación Triángulo queremos promover sua difusão, apoio e desenvolvimento neste sentido, para além do México, bem como utilizá-la para promover o desenvolvimento de novas formas de ação e cooperação internacional que nos permitam avançar nos países onde a cooperação para o desenvolvimento é de difícil acesso devido à hostilidade jurídica e política que ainda persiste nesses países em relação à diversidade sexual e de gênero.
[Oficina] Congresso de Lideranças Trans: Rumo a uma Rede Transformadora
As lideranças trans da região se reúnem neste Congresso inaugural para mapear o valioso conhecimento adquirido ao longo de décadas de exercício político, com o objetivo de fortalecer as redes de intercâmbio que impulsionam nossas agendas. Por meio de dinâmicas interativas, discutiremos nossas expectativas coletivas para potencializar as lideranças trans dentro do movimento político LGBTQI+.
O Congresso culmina com o Almoço das Lideranças Trans, onde iremos parar para refletir sobre os temas e desafios emergentes presentes em nossas próprias comunidades. Este espaço nos proporciona a oportunidade de reconhecer e enfrentar os problemas que devemos encarar, com o objetivo de fortalecer os caminhos que nos unem.
O Congresso inaugural de Lideranças Trans e o Almoço das Lideranças Trans foram concebidos e organizados por lideranças com experiência de vida trans do México, Brasil, Colômbia, República Dominicana, Honduras, Peru, Estados Unidos e Chile. Este espaço é exclusivamente destinado a pessoas com experiência de vida trans.
[Oficina] Aplicando Conceitos de Interseccionalidade LGBTI
Uma perspectiva interseccional nos permite resistir à opressão dos sistemas de exclusão e desenvolver ferramentas para enfrentá-los, pois nos ajuda a compreender e analisar as múltiplas formas de discriminação e suas lutas para combatê-las. Esta oficina nos permitirá aplicar uma análise interseccional de nossas agendas, iniciativas e projetos, o que nos fortalecerá como lideranças. Este espaço permitirá o intercâmbio de boas práticas usando como exemplo o desenvolvimento de projetos de memória histórica que resgatam nossas lutas a partir de uma perspectiva transversal e uma visão interseccional.
O foco do último dia do encontro, 22 de julho, é “Transformar a participação política a partir de perspectivas LGBTI”. Fecharemos o Encontro com os seguintes temas no formato indicado.
[Plenária] Antecipando o que está por vir nos próximos 2 anos
Gerenciar mudanças para garantir os direitos humanos de nossa comunidade requer discussões sérias que nos permitam refletir sobre os avanços, desafios e questões que enfrentamos em toda a nossa diversidade. Os últimos anos têm representado novos e persistentes desafios para a democracia e para as pessoas LGBTI+ nas Américas e no mundo.
Este encontro, que reúne lideranças internacionais, nos dá a oportunidade de gerar um mapeamento e uma memória do que vivemos e a possibilidade de antecipar uma resposta específica para os desafios que prevemos nos próximos anos. Nesta sessão ouviremos as lideranças de toda a região falando sobre as questões que as impactam, tais como novas pandemias, acesso e fornecimento de medicamentos, segurança, migração e os movimentos que buscam minar nossos direitos.
Andrés Treviño, Panelista (México) | Jeniffer Mella Escobar, Panelista (Chile)
[Plenária] Como a Participação LGBTI+ transforma a Política
Há oitenta anos, os processos de participação política inclusiva gritavam: sem as pessoas negras esta democracia é racista; há sessenta anos, foi proclamado nas ruas: a democracia sem as mulheres é incompleta e hoje, nesta crise de representação, diante do colapso da classe política e do cansaço produzido pelo clientelismo e pela corrupção que perturbaram a democracia, o grito é: devemos mudar a maneira como a política é feita, com novas lideranças e entre elas, as pessoas LGBTI+ e especialmente as mulheres e as pessoas com experiência de vida trans. Sem as pessoas LGBTI+ nos espaços de poder, não podemos ter a sociedade justa que exigimos. Chegar ao mundo que imaginamos está ao nosso alcance como um coletivo. Nesta conversa, exploramos 4 etapas que marcaram avanços no movimento LGBTI+ , bem como o que é exigido de nós para continuarmos a transformar a política em um espaço de nós para nós, um espaço que nos representa.
Willson Castañeda, Moderadore (Colombia)